Luiza Furtado,
*1999, Florianópolis, Brazil. Lives and works between Vienna and Rio de Janeiro.
(+43) 676 6212978 / luizafurtado.art@gmail.com / @luizafurtado__ / vimeo
Education
2021/2026
Image and Context, Academy of Fine Arts, Vienna. (Master)
2016/2021
Industrial Design, PUC, Rio de Janeiro. (Bachelor)
Residencies
2025
“Through Slippery Times” Schüle Program, Im Flieger, Vienna.
2021
“Operar n(o) caos” Casa Escada Colorida, Rio de Janeiro.
Performances
2025
“Surge” INDEX Festival, VBKÖ, Vienna.
“Schulerinas” INDEX Festival, Im Flieger, Vienna.
“Hibris 01” Das Weisse Haus, Vienna
2024
“Tymball Caves” Exhibit Gallery Akbild, Vienna.
“Hybrid Viscera” Schillerpark, Vienna.
“Nothing is something like everything” by Michikazu Matsune. Impulstanz, Vienna.
2023
“Entering the Web” Parallel, Vienna.
“Miradores de la Viuda: Viscosities of Mourning” MARKK, Hamburg.
“The sea room” Gemalde Galerie Akbild, Vienna.
2022
“Homesick Festival” by Michikazu Matsune, Das Weisse Haus, Vienna.
“Sede Ossea” House of Losing Control, Vienna Art Week, Performance.
“Agulha e Memoria” Alfred Institute, Tel Aviv.
“The School of Mountains and Water” by Amanda Pina, Tanz Quartier Wien, Vienna.
“Archeology of Whispers” U.B AKBILD - Vienna.
“Coluna” SKINS Festival, Dschungel Theatre, Vienna.
Group Exhibitions
2025
“Grüne Wasche Wien” Kunsthaus Hundertwasser Museum, Vienna.
“Santa Maria Paraffina - myth, trope, glitch” VBKÖ, Vienna.
2024
“In the still of the Night” Exhibit Studio Akbild, Vienna.
"Wild am Brillantengrund" Hotel am Brillantengrund, Vienna.
“Fragility of Being” Das Weisse Haus, Vienna.
“Soundscapes of Intersectional Enconters” Exhibit Gallery Akbild, Vienna.
2023
“Colligated Arteries” House of Inciting Passion - Vienna Art Week, Vienna.
“Miradores de la Viuda: Viscosities of Mourning” MARKK, Hamburg.
“Weaving Spinal Voids” Parallel, Vienna.
“Santa Maria Parafina” MOM Art Space, Hamburg.
“Patchwork” Young Curators Club, Vienna.
“Sextilles” Garage Grande, Vienna.
“Darkness Project” Prater woods, Vienna.
“Water Lilly Growing” Wasserturm, Vienna.
“Rock, Paper, Scissors” AAA Collections Gallery, Vienna.
“Fragments as Casts for a Dystopic City” BCMA Gallery, Berlin.
2022
“What are you looking at” Exhibit Eschenbachgasse, Vienna.
“Contextual painting class” Parallel Vienna, Vienna.
“Hyper R” Never at Home, Vienna.
“April fools show” Sallesianergasse, Vienna.
2021
“Como não subir uma escada” Paço Imperial, Rio de Janeiro.
“Crosta” colaboration with Roberta Lima at Charim Factory - Vienna Art Week, Vienna.
“Casulo - video of the month” Das Weisse Haus, Vienna.
“Outside in Festival” The Coronet Theatre, London.
“Inside out program” The Coronet Theatre, London.
“Cascas” Rio de Janeiro.
2020
“Arte sem Fronteiras” Bienal Black Art Brazil.
“Protagonismo, Sororidade e Empoderamento” SESC, São Paulo.
2019
“Bicho”, Casa Bicho, Rio de Janeiro.
“Interseções Poéticas” Galpão, Rio de Janeiro.
“Corpo Serpente”, Galpão Ladeira das Artes, Rio de Janeiro.
Workshops
2025
“RAVC (Trama)" Wearables workshop, Residency Program by Bienal Black Art Brasil.
2024
“RAVC (Trama)" Wearables workshop, Residency Program by Bienal Black Art Brasil.
2021
“RAVC (Ninharias)" Wearables workshop, Residency Program by Bienal Black Art Brasil.
“Stitching Workshop” invitation by Roberta Lima Queer Way, Das Weisse Haus, Vienna.
Sobre
Trabalho como performer e artista multimídia pesquisando a materialidade, em suas reverberações ecológicas no Antropoceno. Interesso-me pela fricção entre passado e presente. Ao mesmo tempo em que me concentro em tópicos de hibridismo no capitalismo tardio, busco traçar conexões entre controle biopolítico e dinâmicas industriais.
A construção do meu trabalho parte de uma prática de arquivamento de materiais urbanos. São fragmentos de segunda mão — produzidos industrialmente — como tecidos, metal e plástico. Obtenho-os de espaços comerciais como centros de reciclagem, muitas vezes feiras livres, ou coleciono-os organicamente de pessoas da minha comunidade e de áreas degradadas da cidade.
Minha formação como designer industrial influencia minha abordagem com os materiais. Cada superfície que entra na obra desperta questionamentos. E cada pergunta toma forma como uma linha na minha teia de pesquisa. Atando-se, através de camadas tensionadas (em que circunstâncias este elemento foi construído? Quais foram as máquinas envolvidas? Como ele será absorvido pelo solo?).
Influenciado pelos escritos de Haraway sobre ciborguismo e pela contextualização de Latour sobre a emergência da crise climática, reflito sobre superfícies (naturais/sintéticas) como repositórios de memória viva e me aprofundo em sua qualidade protética como extensões do corpo humano. Em performances, combino escultura suave e figurino fluido com movimento corporificado como ferramentas para borrar essas fronteiras.